food
#thegoodstuff

food alert: phoi cavalo | lisboa


pca

10 11 12 13

Inspired by his travels to Vietname — where he has realised that in Lisbon we don’t know much about their traditional soups —, chef Hugo Brito, the mind behind Boi Cavalo (in the hood of Alfama, he serves on a daily basis his own version of a multicultural Portuguese cuisine), is attracting a curious crowd to Trienal da Arquitetura, at Campo de Santa Clara, thanks to his reinterpretation of a traditional pho (a Vietnamese noodle soup, which broth is shimmered for at least six hours).

It’s a pop up cafeteria (free admission), but I better warn you, in case you haven’t heard a thing or two about it, that despite the good intentions and the decadent charm of the palace where Trienal is being held, improvisation is the key word here — but people are coming for street food anyway. Hugo has three different choices of pho (beef, veggie and cod), in small or large cups (4-6 euros) — all of them are quite yummy, I must say —, and a bahn mi sandwich featuring 10 different ingredients (from patê to pickles or pork) — the secret of it lies, apparently, on a delicate balance of sweet, savory, sour, spicy, warm, cold, and varying textures. My only regret about this sandwich was the sort of bread used.

Phoi Cavalo, as we know it now, is a temporary installation so, if you want to have a taste of it, go until December 10.


Não é de hoje a ligação do chef Hugo Brito à Trienal de Arquitetura, no Campo de Santa Clara, pois foi precisamente na edição de 2013 que aprimorou o conceito e deu a provar pela primeira vez muito daquilo que é hoje a essência do Boi Cavalo, o seu restaurante no bairro de Alfama — num antigo talho da cidade, inspirado pelas múltiplas influências da cozinha lisboeta, o menu está em constante renovação.

Chegados a 2016, e com uma nova Trienal em cartaz, Hugo não resistiu ao desafio de, mais uma vez, assumir a cafeteria do espaço. Sem se limitar a trazer mais do mesmo, preferiu deixar falar mais alto a sua paixão pelo Oriente e pela comida de rua. Assim nasceu Phoi Cavalo, um projeto pop up mas com pernas para andar, assim o entenda o chef e o público. A ideia veio de uma viagem ao Vietname, onde, depois de provar as legítimas sopas pho — a massa é cozinhada num caldo muito aromático que leva ainda fatias de carne muito finas e ervas frescas —, chegou à conclusão de que as versões existentes por cá não lhe fazem de todo jus.

Ou não faziam, pois no Phoi Cavalo, como o nome deixa adivinhar, Hugo aventurou-se a servir três variedades dessa mesma sopa — uma mais clássica, com carne, outra totalmente vegetariana e ainda uma terceira, mais permeável à contribuição portuguesa, de bacalhau. Os preços variam entre os quatro e os seis euros, mas há ainda como opção uma sanduíche bahn mi, que leva, nada mais nada menos, dez ingredientes — a saber: paté de fígados de porco, torresmos, lombo de porco char siu, maionese caseira japonesa, rebentos de soja, pickle de daikon, cenoura, malaguetas, pepino e coentros.

Deixo apenas um aviso de navegação a quem chegar desavisado: apesar das boas intenções dos organizadores da Trienal e do charme decadente do palácio onde a mesma tem lugar, tudo ali, a começar pela cafeteria, é altamente improvisado. O que, no caso da comida de rua, até se perdoa — ou, vá lá, faz-se vista grossa. Seja como for, têm apenas até 10 de dezembro para uma prova dos nove

 

 

Words and photos by jms | © 2016. All rights reserved

 

Phoi Cavalo | Portugal, Sede da Trienal de Arquitetura de Lisboa, Campo de Santa Clara, 145, Lisboa. Tuesday to Saturday, from 12.00 to 08.00 PM

You Might Also Like