“Tacky for the sake of being tacky“, they wrote about the debut of Jeremy Scott, “The People’s Designer”, as creative director to the Italian line Moschino and his first collection inspired by McDonald’s — and by they I mean fashion critics like Suzy Menkes, International Vogue Editor.
In other words, a lot of people are saying the same about Kenzo x H&M collection revealed worldwide a few days ago: “it looks cheap”, “too much ado about nothing”, “instafashion for pop masses”… and it goes on and on.
No matter what you and I think about this new collaboration between the Swedish multinational retail company and the Parisan luxury house founded by Japanese designer Kenzo Takada, one thing is sure: like its predecessors it will sell out within hours or even minutes — the entire collection hits selected H&M stores and online on November 3.
To create colorful, clashing and multiprinted pieces, Kenzo’s creative directors Carol Lim and Humberto Leon have not only restyled their fashion icon, the printed or embroidered tiger, as they have used prints from the label’s archives (Kenzo will celebrate 50 years in 2020). On the other hand, instead of professional models, they have also recruited seven friends and influencers — as composer Ryuichi Sakamoto, actress Chloë Sevigny or rapper Suboito — to spread the images.
Do I like what I see? Well, part of me thinks it’s funny and very imagetic (with all those layers of different patterns, sizes and textures).
Do I think it’s wearable — special for men? Well, I don’t honestly see a lot of men — fashion crowd excluded — wearing those pieces but ordinary man, lets face it, has never been their target anyway. It’s all about the buzz. Despite that, I would wear the most basic itens from the collection as socks, t-shirts (nice striped prints no matter what people say) or even the boots with fluorescent green soles and oversized flip flops to add a splash of color and humor to my looks.
“Piroso só pelo gozo de ser piroso” escreveram críticos como a papisa Suzy Menkes (a editora internacional de todas as Vogues) a respeito da primeira coleção, inspirada no McDonald’s, que o norte-americano Jeremy Scott, “o estilista do povo”, apresentou em 2014 para a casa italiana Moschino.
Em outras palavras, é mais ou menos isso que se lê e ouve por aí em reação à nova colaboração entre o retalhista sueco H&M e a marca parisiense fundada pelo japonês Kenzo Takada, revelada na íntegra dias atrás — estará à venda em algumas lojas H&M (em Portugal, apenas na do Chiado, em Lisboa) e online a 3 de novembro.
“Foleira”, “reles”, “de gosto duvidoso”, “de má qualidade”, “instafashion para as massas”… diz-se de tudo um pouco, mas uma coisa é certa: independentemente do que se diz e pensa, tal como nas colaborações anteriores com outros designers, esta linha da H&M vai esgotar em horas ou até minutos.
O que parece dividir mais as opiniões é o excesso de cor, de camadas e de padrões gritantes, mas a dupla de diretores criativos da Kenzo, Carol Lim e Humberto Leon, faz questão de ressaltar o facto de terem recuperado para esta coleção muitas estampas antigas que estavam nos arquivos da casa (a Kenzo festejará 50 anos em 2020) e de terem usado, ainda que de forma diferente, o icónico tigre que se tornou uma das suas imagens de marca mais poderosas. Por outro lado, não quiseram ser convencionais e abdicaram de modelos profissionais para promover a linha, optando antes por sete amigos e “influenciadores”, como o compositor Ryuichi Sakamoto, a atriz Chloë Sevigny ou o rapper Suboito, para lhes dar corpo.
Se gosto do que vejo? Depende. Parte de mim consegue achar-lhe o seu quê de divertido e não sou, de todo, indiferente à estética forte criada graças às sobreposições de padrões e texturas.
Se acho que é “usável” — sobretudo para os homens? Depende. Não vejo honestamente muitos homens — fora do meio da moda — a usar aquelas peças, mas a verdade é que o homem comum nunca foi aqui o alvo. É o barulho a volta que conta. Seja como for, usaria algumas das peças mais básicas, como as peúgas, as t-shirts (gosto das riscas, diga-se o que se disser) ou até mesmo as botas com a sola verde fluorescente e os chinelos de enfiar o dedo XXL, para dar um toque de cor e humor aos meus looks.
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