A water-resistant nylon tote with embossed leather straps that folds into a compact shape for storage. Simple as that.
Le Pliage from French luxury leather goods company Longchamp is an old time fave of mine — versatile, ready-to-wear-and-go, low maintenance, very light, great storage capacity… I could go on and on.
So there isn’t much they can do to improve it — apart from adding different colors and prints. Unless they team up with someone like the designer Jeremy Scott to spice things up — in ten years this partnership has already unveil 20 special editions of “The” bag.
At Moschino, Scott is very often too excessive and burlesque for my own taste but, I’ll give him that, he knows how to run the show, to convert Pop culture imagery into fashion and to place traditional brands — like Adidas or Longchamp — on a next level of coolness and irreverence.
Now I look at my neutral toned Le Pliage, which I adore, and suddenly I realize that somehow I have been missing the big fun of it. And I want a new one.
Um saco em nylon, com pegas em couro, que, ao dobrar-se, pode ser transportado com a maior das facilidades. Dificilmente poderia ser mais simples.
E ainda assim não há praticamente nada que se possa acrescentar para o melhorar. Tem tudo — versatilidade, adaptabilidade, funcionalidade e manutenção baixa —, o que faz de Le Pliage, da francesa Longchamp, um dos meus sacos de viagem preferidos desde sempre.
A exceção fica por conta das cores e dos padrões, introduzidos a cada temporada. Em 2006, a Longchamp associou-se ao designer Jeremy Scott para criar edições especiais do saco sem mexer na forma. A parceria tem sido tão bem sucedida que, em 10 anos, já vão em 20 sacos.
Não sou indiferente ao trabalho que Scott faz à frente da Moschino, cujos desfiles causam sensação nas semanas de moda, mas raramente me deixo levar pelo estilo demasiado espalhafatoso e burlesco. Mas está lá o sentido de humor, reconheço, bem como uma noção de espetáculo e um tino comercial capaz de transformar a iconografia Pop em acessórios altamente desejados (e replicados).
Scott tem sabido levar essa frescura e irreverência, embora mais contido, aos padrões criados para Le Pliage, dando provas uma vez mais de que consegue, como poucos, rejuvenescer marcas tradicionais (já o fez antes com a Adidas) e criar-lhes novos nichos de mercado.
Ao olhar para o sortido rico dos 20 sacos lançados entre 2006 e 2016, o meu “companheiro” de cor neutra, que adoro, parece-me de repente mais sisudo e bem-comportado do que o habitual. Talvez esteja na hora de aumentar a família.