Business and leisure. People tend to claim that you better not mix business with pleasure, but as far as I’m concerned, as lifestyle editor, those two things have never been apart for real. On the contrary: my experience says that you can have fun while working — and there is nothing wrong about that.
The same goes for a so-called “business hotel“. Okay, priorities can be a little different nevertheless location, service, comfort and efficiency are, no matter what your mission is, good values for money when you need to choose a hotel to stay in — right?
Take Crowne Plaza Porto as an example. Usually, during my short city breaks in Porto, I prefer to be in Downtown, which is great, but I find myself very often running out of time to visit places like Fundação Serralves or Casa da Música (just to mention two main cultural venues there). Last month I was so determined to change my routine that I decided to take a try at this hotel. With subway nearby and old town center only a five minute drive away, I had no more excuses to miss some of my favorite local spots. All I had to do was to walk along Boavista avenue and to enjoy the best perspectives of Casa da Música — after all these years I’m still overwhelmed by the diamond shaped concert hall, and the 3D playground around it, designed by Rem Koolhaas.
Boavista district, where Crowne Plaza is located, is rather modern compared to Downtown (pay attention to architecture and you will be surprised by a few remaining beautiful houses from the good old days) and so it is the hotel — therefore I’m not contradicting myself if I describe Crowne as a very traditional contemporary. Inside you have all the facilities that are expected in a five star hotel of this kind, but I’d point out the exterior garden (lovely even during Winter sunny days), the bar and a more private corner (see photo above) at the lobby restaurant.
Not to mention, of course, the view from the upper rooms. Last but not least, The 1423 Wellness Lounge @ Crowne Plaza. It’s not a spa, but a suite (suite nº1423, 14th floor) converted into a well being haven where guests (guests only, I’m afraid) can book massages (from shiatsu to hot stones) and body & face treatments (like endermologic cellulite sessions) provided by certified therapists. My full body massage was quite invigorating — I’m not an expert but, believe me, I’m now particularly picky about these experiences and very intolerant towards unprepared therapists. It better be good otherwise I’m out. This was not the case, I can honestly assure.
In three words. Work and relax. Yes, we can.
Negócios e lazer. O senso comum determinou que não se deve misturar as duas coisas, mas, no que me diz respeito, pelo menos, enquanto editor de lifestyle, uma e outra nunca estiveram para valer separadas. Pelo contrário, sempre as fiz conviver e daí não veio mal ao mundo — nem à minha carreira; nem à minha sanidade.
O mesmo se aplica aos chamados “hotéis de negócios”. Admito que as prioridades mudem assim estejamos a lazer ou a trabalho, mas, corrijam-me se estiver errado, diria que, feitas as contas, tudo se resume praticamente a quatro fatores: localização, serviço, conforto e eficiência. Ou não?
Tomemos como exemplo o Crowne Plaza Porto. Por regra, sempre que faço uma escapada no Porto a minha escolha recai em hotéis ou casas de hóspedes (que as há e bem simpáticas, por sinal) na Baixa. Não poderia ser mais conveniente para explorar a minha zona preferida da cidade, mas nos últimos tempos dei por mim a constatar o seguinte: falta-me tempo para sair deste perímetro e voltar a lugares que aprecio igualmente como são, só para citar dois casos, a Fundação Serralves e a Casa da Música, já fora de mão.
Em parte isso levou a que, na última passagem pela Invicta, no mês passado, eu decidisse dar uma chance ao Crowne, na zona da Boavista. Não me arrependi. Além de ter o metro perto e de não levar mais do que cinco minutos de carro até ao centro, o que realmente me ganhou foi a possibilidade de poder fazer a pé a avenida da Boavista até à Casa de Música — incrível como, passados todos estes anos, continuo a ficar maravilhado com seu formato em diamante e a descobrir novos ângulos à volta. Aplausos. Nunca são demais para o arquiteto Rem Koolhaas, que a desenhou.
Comparado com o centro histórico, a Boavista é muito mais moderna (o que não invalida que, assim se preste atenção, se descubram verdadeiros achados de outras eras), logo não destoa o edifício contemporâneo do Crowne — na verdade, eu não o chamaria de moderno; vejo-o mais como um clássico moderno. Como hotel cinco estrelas que é, supostamente mais vocacionado para negócios, claro que está equipado com uma série de facilidades práticas, mas, lá está, eu prefiro destacar detalhes como o jardim exterior, o bar ou até mesmo um recanto mais privado que vim a descobrir no restaurante do lobby (mostro-o numa das fotos em cima).
Sem mencionar a vista que se tem dos quartos nos pisos superiores. Por falar nos andares mais altos, no décimo quarto fica uma das aquisições mais recentes do hotel: The 1423 Wellness Lounge @ Crowne Plaza. O nome já dá a pista de que não se trata de um spa mas sim de uma suíte (a número 1423) convertida em centro de bem-estar personalizado. A ideia é que os hóspedes (e apenas os hóspedes) possam, mediante marcação prévia, desfrutar de um sem número de massagens (do shiatsu às pedras quentes) e de tratamentos de beleza (com destaque para os de endermologia LPG, que procura ser mais efetiva no combate à celulite) proporcionados por terapeutas diplomadas da Escola de Hidroterapia & SPA Carla Moreira.
Experimentei, em primeiríssima mão, uma massagem que se veio a revelar bastante revigorante. Não sendo um perito no assunto, tenho vindo a desenvolver, fruto da minha experiência, um grau de exigência cada vez mais maior a respeito — diria mesmo que estou muito mais intolerante com o mau desempenho de profissionais mal preparados, prática mais comum do que seria desejável. Não foi este o caso, felizmente.
Voltando ao ponto de partida. Trabalho e prazer. Sim, é possível.
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Crowne Plaza Porto | Portugal, Av. da Boavista, 1466, Porto
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