Being blonde, beautiful, rich, mundane and funny is no longer enough. Los Angeles wants to be taken seriously as an emerging art scene.
Okay, Downtown Los Angeles was not short of contemporary museums. But, as far as Eli Broad, the billionaire philanthropist, collector and art patron, is concerned venues as the already existing Museum of Contemporary Art, County Museum of Art or the Walt Disney Concert Hall were not enough yet to create a cultural center along the Grand Avenue.
This visionary plan is still claiming for more enthusiastic supporters in a Downtown craving not only for culture but also for life after hours, but one thing is certain with the opening of The Broad Museum on September 20: no matter what detractors say and think about it, this building and its collection are already making a commotion on Instagram. Crowds love to take photos of The Broad.
Part of it is due to the architecture, of course. Under the theme “the veil and the vault”, New York based Diller Scofidio + Renfro have designed a honeycombed facade made of concrete modules and inside there is room for curved walls and ceilings, columness floors, a cylindrical glass elevator or a dramatic illumination that blends natural and artificial light just to mention the most impressive features. Admission is free and on display it has currently two hundred and fifty pieces from a collection of some two thousand works by about two hundred artists as Jeff Koons, Jean-Michel Basquiat, Jasper Johns, Georg Baselitz, Ragnar Kjartansson or Cindy Sherman — the purpose is to intercalate the different pieces creating new exhibitions and a new reason for visitors to return.
Já não lhe basta ser loura, bonita, rica, mundana e divertida. Los Angeles quer ser levada a sério como um centro emergente de arte e cultura.
Na verdade, não faltam à Baixa de L.A. museus de arte contemporânea, mas, se depender do principal patrono da cidade, o filantropo e colecionador de arte multimilionário Eli Broad, a procissão ainda só vai no adro. Para ele os já existentes Museum of Contemporary Art, County Museum of Art e Walt Disney Concert Hall não bastavam para criar um eixo cultural na Grand Avenue, pelo que a 20 de setembro inaugurou o novo The Broad.
O plano visionário está longe de ser consensual. Tão pouco faz muito sentido para quem vê nesta parte de L.A. um vazio não só cultural mas também existencial — a Baixa continua a ficar deserta à noite. Mesmo assim, as vozes discordantes passam para segundo plano à medida que The Broad ganha espaço nas redes sociais. O edifício, mas também a sua coleção, fazem as delícias dos “caçadores de espontâneos” e no Instagram parece haver uma competição para ver quem posta os ângulos mais inusitados.
A arquitetura, não sendo tão impactante como a de Frank Gehry, não deixa ninguém indiferente. A firma nova-iorquina Diller Scofidio + Renfro partiu do tema “o véu e a abóbada” para desenhar uma fachada em forma de colmeia, com favos de concreto, e fez uso de recursos como paredes e tetos curvos, um elevador cilíndrico em vidro, vãos sem sustentação aparente ou uma iluminação dramática que doseia a luz natural e artificial para impressionar nos interiores.
A entrada é livre, estando presentemente em exibição cerca de 250 peças de uma coleção amealhada por Eli e a sua mulher que ascende a mais de duas mil obras assinadas por duas centenas de artistas contemporâneos como Jeff Koons, Jean-Michel Basquiat, Jasper Johns, Georg Baselitz, Ragnar Kjartansson or Cindy Sherman. A intenção de nunca exibir tudo de uma só vez tem uma explicação lógica: assim nunca faltarão novidades nem razões para voltar ciclicamente ao The Broad.
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The Broad Museum | USA, 221 S Grand Ave, Los Angeles, CA 90012. Tue-Wed, from 11.00 AM to 05.00 PM; Thu-Fri, from 11.00 AM to 08.00 PM; Sat, from 10.00 AM to 08.00 PM; Sun, from 10.00 AM to 06.00 PM. Free Admission — online tickets are no longer available for most days in 2015. Tickets for January and February 2016 are available for advance reservation